sexta-feira, 23 de março de 2012

Universidade + Vinho + História = Portugal

Coimbra foi uma grata surpresa: os ares medievais são fantásticos, com a cidadela basicamente 'plantada' no alto do morrinho, com destaque para a faculdade mais antiga de Portugal no topo. Entretanto, a cidade também aproveite a beira do rio Mondengo, onde tem agradáveis bares e uma ponte moderninha! Mas o mais legal mesmo é cruzar com os estudantes usando as tipicas capas universitárias, geralmente à noite, porque foi o único horário que não fazia 35 graus! O hotel também foi ótimo: reformado e aos pés da cidade velha. Fizemos o passeio de ônibus turístico, mas no meio do caminho cruzamos com os 'tuk-tuks', uns carrinhos que fazem o mesmo percurso ou à negociar, pequenininhos e fofo, que, tenho certeza, devem ser bem mais legais! Ah, e curtimos uma noite de Fado de Coimbra numa igrejinha reformada do séc. XIV, de nome "Capela" que recomendo muito!!!





Porto também vale uma visita. É verdade que o casario está mais judiado que em Lisboa, mas a cidade e seus monumentos valem a visita! A Sé*, a igreja de São Francisco (românica, ao lado [ou 'engolida'] por outras 2 igrejas, uma renascentista e outra barroca, tudo colado!) e o seu interior ricamente decorado (totalmente incompatível com a filosofia do Santo!), o Palácio da Bolsa e sua sala árabe (alias, aqui em Porto começou a minha paixonite pelos temas mouros, intensificados na Andaluzia.), o bairro da Ribeira, com seus bares e restaurantes 'encrustados' em parte da muralha Ferdinando, medieval, e o Barredo, que deve estar lá, 'pendurado', desde a idade média"" Entretanto, bater perna pela Vila Nova de Gaia e terminar o dia tomando um vinho do Porto como aperitivo é uma experiência única! Alem disso, recomendo com vontade o nosso hotel: o Grande Hotel de Paris (herança da Belle Epoque!): confortável, bem localizado e parecia que a gente estava num museu!





*PS: adendo para as catedrais da Sé de Lisboa, Coimbra e Porto: todas são românicas tardias, ou seja, têm formato retangular por fora, parecendo fortaleza (que serviam de proteção mesmo), e forma de cruz latina no interior, favorecida pelas capelas laterais, dedicadas aos santos e decoradas pelas famílias abastadas.

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